Com sete meses à frente do Hospital Getúlio Vargas (HGV), maior hospital público do Estado, o cirurgião ortopédico Osvaldo Mendes faz um balanço positivo da gestão nesse período. Somente de janeiro a julho, foram realizados 8.096 cirurgias e 22 transplantes na unidade.

Segundo Mendes, apesar das dificuldades enfrentadas, foram realizadas ações importantes para o bom andamento do hospital. “Conseguimos realizar cirurgias cardíacas, aumentamos o número de cirurgias bariátricas, a captação e o transplante, tanto de córnea quanto renal. Esse mês já fizemos quatro renais, totalizando vinte e dois transplantes e pretendemos aumentar ainda mais esse número. Iniciaremos os transplantes com inter vivos, pois esse número é com doador morto”, explica o gestor.

Em relação às obras em andamento, o diretor destaca que finalizou o laboratório e as demais estão em fase de conclusão. “São obras importantes como a rampa que dará acesso aos andares superiores e mais 20 leitos de UTIs, que faz parte de um complexo para o serviço de cirurgia cardíaca, que inclui a sala de cirurgia, leitos de recuperação e de UTI”, acrescenta Osvaldo Mendes.

“Estamos esperançosos que teremos um segundo semestre mais calmo em relação à pandemia e vamos poder intensificar nossas ações, porque o que importa é tratar cada vez melhor e com qualidade nossos pacientes e diminuir nossa grande fila do ambulatório”, finaliza o diretor geral.

Segundo o relatório do centro cirúrgico, foram efetuadas 8.096 cirurgias em apenas sete meses. Somente no mês de julho, foram realizados 1.292 procedimentos, sendo 606 de pacientes regulados de outras unidades de saúde para o HGV; 491 procedimentos em pacientes eletivos que aguardavam em fila de espera no Ambulatório Integrado, 151 em pacientes externos e 44 de urgência.

O presidente da Fundação Estatal Piauiense de Serviços Hospitalares, instituição que administra o HGV, Ítalo Rodrigues, destaca o crescimento do HGV e a qualidade técnica dos diretores e de toda a equipe. “O HGV é um hospital grande, complexo, mas que consegue por meio de sua competente equipe gestora fazer um trabalho de excelência, que atende à demanda da saúde do Estado.