Quatro costureiras trabalham no setor
Confeccionar e consertar camisolas dos pacientes e uniformes do centro cirúrgico e central de material, suprindo as necessidades do maior Hospital Público do Estado, essa é a missão de quatro mulheres que trabalham na Costuraria do
Hospital Getúlio Vargas (HGV).
Existente na instituição há 70 anos, o setor responde à Hotelaria: quatro costureiras se dividem na produção do enxoval hospitalar, na confecção de uniforme para os colaboradores da enfermagem e campos cirúrgicos, além de pijamas para os pacientes e lençóis dos leitos cirúrgicos e ambulatoriais.
Diretora Clara Leal em reunião com colaboradoras da costurariaDe acordo com a enfermeira Vera Xavier, responsável pelo setor, mensalmente são confeccionadas, aproximadamente, 600 peças, o que representa 2.600 quilos de roupas por mês, cerca de 31.200 quilos/ano. Esses números mostram a importância das costureiras para o funcionamento de diversas unidades do
Hospital Getúlio Vargas (HGV). “Sem a confecção e os ajustes realizados por essas mulheres, não conseguiríamos suprir as necessidades dos colaboradores e pacientes e manter o padrão de qualidade dos serviços prestados pelo
HGV”, relata.
Para D. Antônia Maria, há 25 anos trabalhando no setor, a Costuraria presta serviço a todo o Hospital, “a gente faz capote para os médicos, uniforme para os maqueiros e as camisolas dos pacientes, além de toda roupa do centro cirúrgico”, explica. Para D. Maria Alves, há sete anos no setor, trabalhar ali, é uma satisfação: “sinto que tenho obrigação de prestar um bom trabalho, com respeito e prazer”.
D. Antônia Maria: ``trabalho com respeito e prazer” D. Damiana de Sousa, costura há 40 anos para o
HGV, ela chegou no setor quando ainda o Hospital era coordenado pelas freiras. “O que eu faço é muito importante, além das roupas dos médicos que vão para o centro cirúrgico, produzimos todas as roupas dos pacientes”, fala orgulhosa do seu trabalho. Sua colega de trabalho, Maria Rodrigues, há 28 anos na Costuraria, diz que “antigamente pensava-se que as roupas do
HGV eram produzidas fora, hoje, todo mundo reconhece nosso trabalho”.
Dona Damiana trabalha há 40 anos na costuraria“Nossas costureiras são verdadeiras artistas. Pelas mãos dessas mulheres, passam todos os itens do enxoval do
HGV e elas lidam com todo o carinho necessário. Tenho orgulho de fazer parte dessa equipe”, diz Vera Xavier.
Por Fátima Oliveira
Fotos: Fátima Oliveira