O Hospital Getúlio Vargas (HGV) realizou, nesta quinta-feira, dia 23, um transplante de rim na modalidade intervivo. A doadora foi a própria mãe do paciente que passou por um tratamento rigoroso para poder fazer a doação para o filho. A cirurgia aconteceu dentro da normalidade e o paciente passa bem. O HGV já realizou 11 transplantes renais somente este ano.
O paciente de 32 anos recebeu um dos rins da mãe, após uma espera de 10 anos. Apesar da compatibilidade para a realização do transplante, a doadora não podia passar pelo procedimento por causa da obesidade.
“Então, ela teve que passar por uma cirurgia bariátrica, chegar ao peso ideal, reduziu 70 quilos, equilibrar todas as taxas para poder ser a doadora. Foi muito difícil, mas deu certo”, disse um familiar.
Segundo o cirurgião Luciano Couto, o transplante transcorreu bem. “Fizemos mais um transplante, nesse caso um doador vivo relacionado, a mãe doou para o filho. Nós retiramos o rim direito e implantamos no receptor. Graças a Deus foi um transplante bem sucedido. Temos conseguido, a cada dia, beneficiar um número maior de pacientes”, explicou o médico.
A diretora-geral do HGV, Nirvania Carvalho, disse que o HGV está ampliando as ações em relação aos transplantes. “Somente este ano, já conseguimos realizar 11 transplantes, sendo 10 de doadores cadáveres e um intervivo. Também implementamos uma Unidade de Transplante com equipe exclusiva no próprio HGV com o objetivo de facilitar o acesso pré e pós procedimentos”, explicou a gestora.
A cirurgia foi realizada por uma equipe composta pelos cirurgiões Luciano Couto, Antônio Reginaldo, Renato Duarte e Layse Tavares e pelos anestesistas Marcos Vinicius e Raquel Teixeira. Além da equipe de enfermagem composta por Ronaldo José, Helson James e as técnicas Márcia Gomes, Teresa Odílio, Jecilene Araújo e Jozélia Alves.
"O HGV mostra mais uma vez a sua capacidade de realizar procedimentos de alta complexidade, como os transplantes. Procedimentos esses que levam esperança de vida às pessoas", disse o superintendente de média e alta complexidade da Sesapi, Dirceu Campelo.