O Hospital Getúlio Vargas (HGV) realizou, nesta sexta-feira
(28), três cirurgias cardíacas simultâneas. Entre elas, destacou-se a
revascularização do miocárdio, uma operação de alta complexidade, realizada em
um paciente de 73 anos, oriundo do interior do estado. Os pacientes passam bem.
O
procedimento foi conduzido pelo cirurgião José Lira, que explicou a gravidade
do caso. "O paciente apresentava angina do peito e falta de ar, sendo
submetido a uma cirurgia de peito aberto com circulação extracorpórea. Essa é
uma cirurgia que já realizamos, com mais de 200 feitas no hospital. O
diferencial é que podemos agora realizar vários procedimentos de forma
simultânea", destacou o especialista.
Enquanto isso, em outra sala, o cirurgião Guilherme Lira
realizou dois implantes de marcapasso com dupla câmara, uma solução
indispensável para pacientes com bloqueio atrioventricular total. "Esses
pacientes, com batimentos cardíacos reduzidos a cerca de 22 por minuto,
enfrentavam sérias limitações físicas e risco iminente de morte súbita. Agora
estão fora de risco e com um prognóstico satisfatório", afirmou José Lira.
Os
pacientes atendidos chegaram ao HGV na noite anterior, graças ao sistema de
regulação, e foram prontamente operados, como enfatizou a diretora geral do
hospital, Nirvania Carvalho. "Isso mostra que o serviço está sendo ágil e
salvando vidas", pontua.
As operações marcaram um momento importante para o Centro de Tratamento para Cirurgias Cardiovasculares do HGV, recém-inaugurado no dia 18 de novembro pelo governador Rafael Fonteles, reforçando o compromisso do governo com o atendimento de qualidade e de forma ágil.