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Diabetes e hipertensão arterial são os principais causadores da doença renal crônica
24/07/2014 07:10


A melhor forma de tratamento é o transplante renal

Há sete anos, o carpinteiro José Luís Gomes, 54 anos, morador do bairro Promorar, zona Sul de Teresina, aguardava ansiosamente por um transplante renal. No dia 2 de julho, a ansiedade deu lugar à alegria e esperança . Naquela data, ele foi submetido a um transplante no Hospital Getúlio Vargas (HGV), único no Piauí que, atualmente, realiza captação e transplante de rim.

Vítima de doença renal crônica, José Luís era obrigado a passar por três sessões semanais de hemodiálise, um tipo de tratamento que substitui a função dos rins quando eles deixam de funcionar. Nos próximos três meses, José Luís terá que usar uma máscara. Mas, por baixo dela, exibe um sorriso de satisfação. ``Agora poderei beber  água sempre que sentir sede e não terei mais necessidade do auxílio de uma máquina para continuar vivendo``, comemora José Luís.
AC




























                                        José Luís passou por transplante renal no HGV

Segundo dados da Central Estadual de Transplantes, 271 pessoas estão na lista de espera por um transplante de rim no Piauí. Os casos são consequência da chamada doença renal crônica (DRC). Uma doença silenciosa, caracterizada pela perda progressiva e irreversível da função dos rins. As opções de tratamento são a hemodiálise, diálise peritoneal e o transplante renal.

No Brasil, assim como no resto do mundo, os dois principais causadores da doença renal crônica são o diabetes e a hipertensão arterial. Quando as duas doenças estão associadas, em um mesmo indivíduo, o risco de desenvolver a DRC é ainda maior. As medidas primordiais para a prevenção são o controle do diabetes e da pressão arterial. 

De acordo com a médica nefrologista e membro da equipe de transplante renal do HGVCelina Castelo Branco, no Brasil, a hipertensão arterial é a principal causa da doença. ``O Governo brasileiro, através do Ministério da Saúde (MS), adotou uma política de prevenção e combate à doença renal crônica, já considerada um caso de saúde pública``, enfatiza.

Em relação a outros fatores que provocam a doença, a médica explica que a prevenção é mais difícil, pois a DRC não apresenta características clínicas evidentes e que, normalmente, elas aparecem de forma tardia. Nesses casos, o diagnóstico precoce é a principal forma de prevenção. Daí, a importância de se procurar um médico e realizar, periodicamente, exames laboratoriais de sangue, como a creatinina, capazes de detectar a doença. Principalmente, os indivíduos que apresentam fatores de risco: diabetes, pressão alta e pessoas com histórico familiar de doença renal.

Apesar da doença renal crônica não apresentar muitos sintomas, é importante conhecer alguns sinais que podem estar relacionados a ela, tais como fraqueza, cansaço, inchaço nos olhos, pés e tornozelos, urinar com maior frequência durante a noite; sangue na urina, falta de apetite e náuseas e vômitos na fase mais avançada da doença.

Quanto às formas de tratamento, a médica diz que os melhores resultados são obtidos com o  transplante. ``O transplante não significa a cura, mas sim uma excelente forma de tratamento, que propicia ao paciente ter uma melhor qualidade de vida. Porém, o transplantado precisa tomar medicamentos continuamente, 
principalmente nos primeiros seis meses após o procedimento, para controlar a imunidade e evitar a rejeição. Além disso, deve visitar um nefrologista periodicamente, durante toda a vida.``, pontua.

A profissional chama a atenção para o fato de que nem  toda pessoa que tem DRC está apta a receber um transplante renal. ``Para passar por um transplante, o paciente precisa está clinicamente estável; com anemia, pressão arterial, diabetes e doença cardíaca, caso apresente, controlados. Pois ele será submetido a uma cirurgia com anestesia geral, onde existem as complicações inerentes ao procedimento``, finaliza.

Por Solinan Barbosa
Fotos/Fonte: Solinan Barbosa e Google
 
 




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