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HGV utiliza técnicas avançadas no tratamento de doenças do aparelho digestivo
08/07/2016 18:00:00


Por Fátima Oliveira
Foto: Solinan Barbosa


Cerca de cinco pacientes são operados por semana

O Hospital Getúlio Vargas (HGV) tem avançado na realização de procedimentos de alta complexidade que nenhum hospital público no Estado está apto a fazer. Um desses procedimentos é a Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica (CPRE).  Nome complicado, mas o cirurgião-geral Carlos Renato explica que a técnica é menos invasiva que a cirurgia convencional e é utilizada para tratar doenças associadas ao sistema biliopancreático.

Segundo o cirurgião, a CPRE é uma técnica complexa, menos invasiva que permite, na mesma sessão, detectar e tratar doenças do canal pancreático, recorrendo a diversos acessórios especializados que se passam por meio do duodenoscópio, como por exemplo, a extração de cálculos, dilatações com balão e colocação de próteses.

Como foi o caso da lavradora Ivani de Jesus Sousa, 36 anos, que realizou o procedimento com sucesso no HGV.  Ivani conta que sofria com dores tão fortes nas costas e no estômago que não conseguia mais levantar. Ela diz que é a segunda vez que esteve internada no HGV. A primeira vez, quando começou a sentir fortes dores, esteve internada no hospital, mas o procedimento não foi realizado. A lavradora estava grávida de cinco meses e, para preservar a vida do bebê e dela, o cirurgião optou pelo tratamento com medicação.

Ivani, que mora em Valença, a 209 quilômetros de Teresina, ainda vai passar pelo segundo procedimento para ficar curada, mas já respira aliviada. Ela diz que os médicos do HGV preservaram a vida seu bebê. “Eles cuidaram tão bem de mim que meu filho nasceu bem. Fiquei em dieta e tomando medicação enquanto esperava o meu bebê nascer”, relata emocionada a paciente.

O residente em cirurgia do aparelho digestivo do HGV, Vinicius Costa, aluno do professor Carlos Renato, explica que a técnica utilizada é menos invasiva e com menor risco de complicação para a paciente. “O procedimento utiliza um duodenoscópio, que é um aparelho de endoscopia de última geração e pinças com extratores para retirada de cálculos. O tubo é inserido na boca do paciente e passa por meio da garganta para o esôfago, estômago e segunda porção do duodeno, local onde se visualiza a papila duodenal, onde são drenadas as secreções”, explica Costa.

O cirurgião Carlos Renato, que coordenou o procedimento, destaca que, quando tem alguma obstrução nesses canais, provoca dores insuportáveis para o paciente, e é necessário o tratamento adequado de forma ágil. “Optamos por uma técnica menos invasiva que permitiu a recuperação da paciente de forma mais rápida, com menos complicações. No HGV, isso é possível porque possui equipamentos modernos para isso”, explica Renato.

Segundo ele, a demanda é grande, chegando a cinco pacientes por semana e, se não tratados rapidamente, podem vir a óbito.




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